Divulgação/TV Globo

Quase um ano após a morte de Cid Moreira, em 3 de outubro, Maria de Fátima Sampaio Moreira, viúva do jornalista, foi denunciada no Ministério Público do Rio de Janeiro pelos filhos do ex-apresentador do "Jornal Nacional". Roger e Rodrigo Moreira estão em pé de guerra com a madrasta desde outubro de 2024 quando foi aberto o testamento do famoso, que nos deixou aos 97 anos.

A rixa envolve ainda a disputa por uma mansão avaliada em quase R$ 3 milhões na Região Serrana do estado. Agora, os filhos de Cid acusam Fátima de "fraude", "estelionato", "manipulação de idoso" e "uso de documento falso" e se baseiam no testamento lavrado meses antes da morte do pai famoso, responsável por quebra de protocolo inédita no "JN" em 1987.

Segundo o "Portal Leo Dias", a ação corre na 2ª Vara de Família de Petrópolis, a "Cidade Imperial".

Caso Cid Moreira: falta de exames vira 'arma' em acusação dos filhos

Roger e Rodrigo alegam que o pai ao assinar o testamento já indicava "sinais de senilidade" além de "confusão mental" e "lapsos de memória". Os irmãos afirmam ainda que Fátima teria recorrido a um laudo médico emitido no mesmo dia no qual o testamento foi lavrado para indicar que Cid estava sob "plena capacidade civil".

Roger e Rodrigo sugerem que esse laudo possa ter sido manipulado por não constar de exames médicos como uma avaliação neuropsicológica. A acusação alega também que apenas uma tomografia simples foi anexada e que esse exame não poderia atestar as condições neurológicas de Cid, cujo patrimônio é estimado em milhões.

Viúva de Cid Moreira é acusada de se aproveitar do estado de saúde do marido

Outro ponto levantado pelos filhos do apresentador é a assinatura do pai. Segundo um perito contratado por Roger e Rodrigo, há indícios de senilidade de Cid por conta de "tremores", "ritmo irregular", "perda de pressão" e "simplificação gráfica".

Os irmãos pedem que seja aberto um inquérito policial para que se comprove a autenticidade do laudo médico que Fátima anexou. Segundo eles, a madrasta induziu o jornalista a fazer a assinatura do testamento se aproveitando da "fragilidade mental" de Cid.

Fonte: msn