Suspeito detido por agressão a cliente em supermercado catarinense

Foto: Jornal Razão

Um homem de origem haitiana foi preso em Chapecó (SC) após uma sequência de ataques violentos contra mulheres na noite desta terça-feira (23). Segundo a Polícia Militar, ele assediou pelo menos duas clientes dentro de um supermercado no bairro Efapi e, em seguida, perseguiu uma delas até a porta de casa, onde tentou invadir a residência com as calças abaixadas.

A ação criminosa começou dentro do mercado, quando o haitiano se aproximou de uma mulher no caixa e passou a mão nela. Repreendido por funcionários e por outra cliente, ele ainda tentou agarrar uma segunda mulher em outro corredor. Ela conseguiu se desvencilhar e correu até o açougue, onde pediu socorro. Um dos funcionários acionou imediatamente a polícia.

Enquanto isso, a primeira vítima havia deixado o estabelecimento, mas foi seguida pelo agressor. Por volta das 20h20, já em frente à própria residência, a mulher foi surpreendida por ele novamente — dessa vez com a calça abaixada. O homem tentou agarrá-la, mas a vítima conseguiu escapar após gritar por ajuda.

A dona do supermercado, que havia percebido a movimentação suspeita, seguiu o agressor e o alcançou ainda na rua. Armada com uma barra de ferro, ela desferiu um golpe contra o homem, impedindo que o ataque fosse consumado.

Vizinhos ouviram os gritos e ajudaram a imobilizá-lo até a chegada da Polícia Militar. O haitiano foi preso em flagrante e levado à delegacia. A vítima foi socorrida e encaminhada ao hospital com ferimentos leves.

O caso gerou forte comoção nas redes sociais. Em um comentário confirmado como sendo da vítima, ela desabafou: “Uma sensação que não desejo pra ninguém. Mas agora ele tá preso, e que ele vá pro inferno”. A declaração recebeu apoio de diversas pessoas, incluindo mensagens de força como “Deus te proteja, já deu tudo certo. Que ele apodreça onde estiver”.

A Polícia Civil investiga se o haitiano já possui outras denúncias similares na região. A comunidade do bairro Efapi, revoltada, pede que ele permaneça preso e não volte às ruas.

O nome do suspeito não foi divulgado oficialmente. A Justiça ainda decidirá pela conversão da prisão em preventiva

Fonte: Jornal Razão