A menina de 3 anos, brutalmente agredida pelo padrasto de 33 anos, recebeu alta do hospital em São Gonçalo (RJ) onde estava internada nessa quinta-feira (25/9). Ela havia dado entrada na unidade no último sábado (20) com diversos hematomas, principalmente na cabeça. Inicialmente, a mãe alegou que a filha havia caído da cama, mas mudou a versão após exames de tomografia apontarem lesões incompatíveis com a queda.
Ela no colo
Pressionada, a mãe admitiu que a menina vinha sofrendo agressões do padrasto – Linneker Steven Siqueira Ramos Silva, que segue foragido e é procurado pelas autoridades policiais.
“Caiu da cama”: médicos questionaram versão da mãe de menina espancada
“Ninguém tem o direito de me questionar”, diz mãe de menina espancada
Por decisão da Justiça do Rio, a guarda da criança passou para a avó materna. A mãe, afastada da filha, usou as redes sociais para se defender, afirmando que “ninguém tem o direito de questionar” sua maternidade.
Em vídeo gravado pela avó paterna, a menina contou que “o tio Link” a agrediu e que a mãe teria testemunhado a situação por uma câmera, confrontando o companheiro e impedindo que a violência continuasse.
Mais detalhes do caso:
Linneker é procurado pela Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ).
Segundo a 159ª Delegacia de Polícia (Cachoeiras de Macacu), o investigado nunca compareceu à unidade para prestar esclarecimentos.
Em uma publicação no Instagram, o secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Curi, foi enfático: “Vamos prender esse marginal”.
O comentário foi uma resposta a um post do deputado estadual Renan Jordy (PL) sobre o caso.
Diante da gravidade do caso, o inquérito foi concluído e enviado à Justiça, que expediu mandado de prisão preventiva por tentativa de feminicídio e tortura.
As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo WhatsApp (21) 2253-1177, pelo telefone 0300 253 1177.
“Não aceito qualquer forma de violência”
Nas redes sociais, o secretário de Esportes do município, Vanderlan Ramos Silva, pai do suposto agressor, disse que a maior preocupação dele no momento é a criança, que está recebendo acompanhamento médico e toda assistência necessária.
“Quero deixar claro que não aceito, nem jamais aceitarei qualquer forma de violência, pois trabalho diariamente com crianças e adolescentes”, afirmou.
A coluna Na Mira tenta localizar defesa das pessoas citadas. O espaço segue aberto para posicionamento.
Fonte: Metrópoles
Karoline
Reprodução/Redes Sociais

0 Comentários