Três pessoas foram condenadas pela morte de um homem, assassinado com 131 tiros em Palhoça, na Grande Florianópolis.
Somadas, as penas dos acusados ultrapassam os 104 anos de reclusão por homicídio triplamente qualificado e organização criminosa.
O crime aconteceu em 2022, no bairro Barra do Aririú. Conforme a denúncia, na madrugada do dia 4 de maio daquele ano, cerca de dez homens fuzilaram a vítima, que não resistiu à gravidade dos ferimentos.
O homem assassinado com 131 tiros e os réus pertenciam à mesma facção criminosa, mas o crime teria sido motivado em razão do desaparecimento de drogas e a suposta mudança de organização criminosa. Além disso, a vítima teria planejado a morte de um dos seus assassinos.
Trio é condenado por fuzilamento de homem assassinado com 131 tiros
O julgamento, que terminou às 23h30 dessa quinta-feira, sentenciou um dos líderes do grupo, foragido há mais de três anos, a 42 anos de prisão. Segundo o Tribunal de Justiça de Santa Catarina, ele executou a vítima e registrou a fotografia dos executores armados para compartilhamento interno.
O criminoso ainda elogiou outro integrante, que ainda será julgado, por ter emprestado o carro, e disse que o conserto seria custeado pela facção. O segundo réu foi sentenciado a 32 anos e quatro meses de prisão. Ele já tem duas condenações, uma pelo crime de tráfico de drogas. O condenado pelo exercia função de “chefia” e detinha autoridade na organização.
O terceiro acusado recebeu pena de 30 anos de reclusão por participar da execução. Em 2024, um dos chefes da organização por trás do caso do homem assassinado com 131 tiros foi condenado a 34 anos de prisão por participar do crime.
Todos os condenados cumprirão as penas em regime fechado e tiveram o direito de recorrer em liberdade negado. Um quarto homem foi absolvido. Outros quatro homens serão julgados pelo mesmo crime posteriormente. Cabe recurso ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina
Fonte: ND+
Karoline
Foto: Freepik/ND

0 Comentários